ESTADO DE SANTA CATARINA

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

GABINETE DO CONSELHEIRO WILSON ROGÉRIO WAN-DALL

Processo n°: PCA - TC 3827407/93
Unidade gestora:
    Badesc - Agência Catarinense de Fomento S/A
Interessado: Arno Garbe
RESPONSÁVEL: Arnaldo Schmitt Junior e outros
Assunto: Prestação de Contas de Administrador referente ao ano de 1998.
Parecer n° GC-WRW-2004/202 SL

Tratam os autos das Contas de Administrador referente ao exercício de 1998, do Badesc - Agência Catarinense de Fomento S/A, composta pelo Balanço Geral e as respectivas Demonstrações Financeiras, abrangendo os registros administrativos - contábeis, pertinentes ao período de janeiro à dezembro de 1998, em cumprimento ao disposto nos arts. 7.º a 9.º da Lei Complementar nº 202/00 e demais disposições pertinentes à matéria.

A Diretoria de Controle da Administração Estadual, elaborou o Relatório n.º 091/99(fls.52/83) apontando restrições, sugerindo a citação dos Ordenadores Primários, à época, Srs. Júlio Cesar Garcia (03.02.95 a 31.12.95), Arnaldo Schimitt Junior ( 01.01.98 a 02.04.98), José Alaor Bernardes (03.04.98 a 22.07.98), Álvaro Danton Bértoli (23.07.98 a 13.09.98) e João Carlos de Borba (14.09.98 a 31.12.98).

Devidamente citados, os responsáveis através de procurador do Badesc legalmente constituído (fls.84/97), pleitearam prorrogação de prazo, concedida, apresentando a posteriori alegações de defesa, juntando documentos(fls.98/213).

O Sr. Júlio César Garcia veio aos autos juntando petição e documentos, pleiteando sua exclusão da responsabilidade pelos atos mencionados no Relatório Técnico, em face de não mais exercer a Presidência do Badesc, na época em que teria ocorrido a indigitada restrição apontada pela Instrução (fls.214/218).

Reanalisando o processo, a Diretoria de Controle da Administração Estadual emitiu o Relatório de Reinstrução n.º 010/00(fls.220/257), apontando restrições, sugerindo julgar irregulares as contas anuais referentes a Atos de Gestão do Badesc e responsabilizar e multar os Ordenadores, à época.

2 - DO MINISTÉRIO PÚBLICO